António. Muito prazer. Chamo-me António José Castro Morais mas toda a gente me trata por Tó Zé. Raptaste-me ao terceiro dia: "Jennifer. Diga à sua mãe que hoje está muito cansada para passear e venha comigo ver a vida verdadeira." O meu nome é Jenny, porque o pai que eu não cheguei a conhecer adorava a heroína da Família inglesa do Júlio Dinis, uma família aliás semelhante à nossa no culto discreto da riqueza como prolongamento físico da solidez espiritual. Mas tu, António, preferias outra coisa. Eu restituía-te o nome de origem, nem sequer era capaz de pronunciar esse diminutivo portátil que te fazia de toda a gente, e tu inventavas-me para lá do livro de onde eu tinha saído.
"Lαdo α lαdo com o desejo de defender α própriα intimidαde, há o desejo intenso de me confessαr em público e não α um pαdre." [Clαrice Lispector]
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