Gosta de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar a criar confusões
De prosódia
E uma profusão
De paródias
Que encurtem dores
E furtem cores
Como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
Cantada por Caetano Veloso.
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