Estava a arrumar roupa e a pôr de lado algumas coisas para dar quando bati com os olhos num vestido. Já o estava a meter no saco das doações quando me lembrei que aquele era o vestido que eu estava a usar na noite em que conheci o meu homem. Já não o visto há algum tempo, já não lhe acho particular graça, mas decidi guardá-lo na mesma. Um dia, se tivermos filhos, o homem vai contar-lhes a história da noite em que nos conhecemos. E vai dizer que eu estava a usar um lindo vestido verde, como diz sempre. E é nessa altura que eu vou saltar para a frente dele com o vestido na mão e gritar "É AZUL! O VESTIDO É AZUL!". Os putos vão achar que eu sou louca, mas ao menos vou ter como provar que eu é que tenho razão. E, no fim das contas, é isso que interessa.
"Lαdo α lαdo com o desejo de defender α própriα intimidαde, há o desejo intenso de me confessαr em público e não α um pαdre." [Clαrice Lispector]
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