Minha cara,
Recebi hoje o seu convite no meu Orkut e não pude deixar de me perguntar sobre as suas intenções reais, afinal mal nos conhecemos e, a bem da verdade, nem mesmo nos gostamos...nos tolerávamos e isso é tudo, e a tolerância vinha do fato de termos algo em comum, ou melhor, tínhamos alguém em comum: o homem que esteve presente no seu passado e que fazia parte do seu presente-por ser pai da sua filha-era por ironia o meu presente e meu futuro; mas hoje é tão parte do meu passado, como marido, quanto é do seu...talvez menos até, já que não temos nada que nos amarre, como dizia a sua amiga N, coisa que eu de fato até agradeço agora (transmita isso a ela quando possível, por favor).
E a resposta ao seu convite é não.
Absolutamente não.
Um 'não' sonoro e redondinho.
Não, de não quero você fuçando minhas fotos.
Não, de não quero você próximo dos meus amigos.
Não, de não quero você analisando as minhas frases.
E por fim o maior não é de não quero mais você me rodeando.
Por não ter os filhos que a sua amiga mencionou eu posso me dar o prazer que você não pode, e que também não quer: eu posso ser definitiva.
E sendo definitiva eu posso, definitivamente, não querer você na minha vida e certamente eu não quero.
Viva com isso, até porque eu consigo viver perfeitamente sem...sem nenhum dos dois, diga-se de passagem.
Espero que isso explique de modo razoável porque eu não apareço na sua lista de amigos e que torne desnecessária a sua insistência.
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