Um dia as flores descobriram que podiam se deixar levar pelo vento. Descobriram que eram fortes e que tinham direito de viver. O mundo então mudou.
Antes, dominadas pela sociedade machista e convencidas que a melhor maneira de viver era seguir a maré, as mulheres calavam-se. Fingiam felicidade, fingiam prazer. As que encontravam marido deviam dar-se por satisfeitas. E davam-se.
O segredo de tantos casamentos durarem muitos anos antigamente não é o amor que era mais puro e forte, mas a situação da mulher que, dependente financeira e emocionalmente do marido, não ousava. Não dizia o que pensava realmente, não exteriorizava o que sentia. As mulheres foram preparadas para servir, os homens para serem servidos. Tanto que parte e outra aceitavam, o mundo caminhava e os casamentos iam adiante.
Mas aos poucos a sociedade foi mudando. E as mulheres foram revelando-se. Descobriram-se vivas. Descobriram que podem dizer não e sim: não a uma vida monótona e que não realiza; descobriram que são capazes de produzir, criar. Descobriram que podem escolher e escolhem. Escolhem mudar de vida, de caminho, de direção.
Jardineiros nem sempre cuidadosos, muitos homens não percebem que a mulher é uma flor. Uma flor serena ficará para sempre no jardim onde foi plantada; somente as que encontram vazio diante de si deixam-se cativar por diferentes horizontes.
Um bom jardineiro sabe que uma flor precisa de sol, atenção, cuidados especiais. Um bom jardineiro cativa, cultiva, tem cuidado, poda quando preciso, mas sempre fazendo atenção para não destruir, porque ele sabe que quando a primavera chega a sua flor dará o melhor de si.
Letícia Thompson
"Lαdo α lαdo com o desejo de defender α própriα intimidαde, há o desejo intenso de me confessαr em público e não α um pαdre." [Clαrice Lispector]
terça-feira, 9 de junho de 2009
Pão com manteiga...
Conta à história que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata.
A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo.
Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por vinte e cinco anos, sempre lhe dei o miolo.
Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida”.
Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
- Muito obrigado por este presente, meu amor.
Durante vinte e cinco anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!
Moral da história:
Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...
Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você...
Deixe-o falar e quando não entender, não traduza peça que ele explique melhor.
Essa história pode ser aplicada não só para casais, mas também para pais e filhos, amigos e até mesmo no trabalho.
A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo.
Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por vinte e cinco anos, sempre lhe dei o miolo.
Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida”.
Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
- Muito obrigado por este presente, meu amor.
Durante vinte e cinco anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!
Moral da história:
Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...
Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você...
Deixe-o falar e quando não entender, não traduza peça que ele explique melhor.
Essa história pode ser aplicada não só para casais, mas também para pais e filhos, amigos e até mesmo no trabalho.
Nem sempre percebemos o que temos...
O dono de um pequeno comércio, amigo de um grande poeta,
abordou-o na rua: - Sr. Otávio estou precisando vender meu sítio,
que o senhor tão bem conhece. Poderia redigir um anúncio para o
jornal? Otávio apanhou um papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao
amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes
águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a
sombra tranqüila das tardes na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia
vendido o sítio.
-Nem pense mais nisso Seu Otávio, disse o homem. Quando li o
anúncio é que percebi a maravilha que eu tinha.
Puxa vida, quantas vezes não descobrimos as maravilhas que temos
e recebemos, e desperdiçamos....
abordou-o na rua: - Sr. Otávio estou precisando vender meu sítio,
que o senhor tão bem conhece. Poderia redigir um anúncio para o
jornal? Otávio apanhou um papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao
amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes
águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a
sombra tranqüila das tardes na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia
vendido o sítio.
-Nem pense mais nisso Seu Otávio, disse o homem. Quando li o
anúncio é que percebi a maravilha que eu tinha.
Puxa vida, quantas vezes não descobrimos as maravilhas que temos
e recebemos, e desperdiçamos....
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A tristeza é feia e quer casar [Silmara Franco]
Está no dicionário: Tristeza: [Do lat. tristitia.] S.f. 1. Qualidade ou estado de triste. 2. Falta de alegria. 3. Pena, desalento, consterna...
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Acordei tão inquieta, parecia até uma tristeza. E ainda agora estou revirando coisas aqui por dentro tentando reconhecer que rosto é este qu...
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