quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O tempo de cada um

Como ele ainda pode gostar de mim?
Se gosta, é porque não me conhece.
Estou corroída pela ambição, 
um monstrinho de desejos...
o demônio que fica no lugar mais baixo do inferno 
arrancando as unhas dos agiotas.

sábado, 17 de setembro de 2011

E Deus fez a mulher...


Houve harmonia no paraíso.
O diabo vendo isso resolveu complicar...

Deus deu a mulher cabelos sedosos e esvoaçantes,
O diabo deu pontas duplas e ressecadas.

Deus deu a mulher seios firmes e bonitos,
O diabo os fez crescer e cair.

Deus deu a mulher um corpo esbelto e provocante,
O diabo inventou a celulite, as estrias e o culote.

Deus deu a mulher músculos perfeitos,
E o diabo os cobriu com lipoglicerídios.

Deus deu a mulher uma voz suave, doce e melodiosa,
O diabo a fez falar demais.

Deus deu a mulher um temperamento dócil,
E o diabo inventou a TPM.

Deus deu a mulher um andar elegante,
O diabo investiu no sapato de salto alto.

Então Deus deu a mulher infinita beleza interior,
E o diabo fez o homem perceber só o lado de fora.

Deus fez a mulher ficar maravilhosa aos 30, vibrante aos 40.
O diabo deu de presente a menopausa aos 50.

Só pode haver uma explicação para isso:
O diabo é viado!
Ô Bicha invejosa dos infernos!

domingo, 11 de setembro de 2011

Preferi entrar numa livraria

Tive vontade de sentar na calçada da Rua Augusta e chorar, mas preferi entrar numa livraria, comprar um caderno lindo e anotar sonhos...

Se contarmos

Se contarmos todas as palavras que trocamos
Daria para escrever um bom romance
Eu nem te conhecia e contei meus absurdos
Tu nem me conhecia e contou teus muitos planos

Se contarmos todos os olhares que trocamos
Daria para encher um lago inteiro
Eu nem te conhecia e contei o meu passado
Tu nem me conhecia e contou teu desespero

Se contarmos todos os silêncios que trocamos
Daria para povoar um edifício
Eu nem te conhecia e contei meus vinte anos
Tu nem me conhecia e contou teus sacrifícios


Se contarmos todas as fantasias que trocamos
Daria pra dizer que amantes fomos
Mas o amor exige beijos e abraços
E não reconheceu o nosso encanto.

Falam de tudo

Falam de tudo. Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzisses, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos. Sobretudo falam do comportamento e falam porque supõem saber. Mas não sabem, porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem não falariam.

Adultério

Em latim, adultério que dizer alteração, adulteração, colocar uma coisa em lugar de outra, crime de falsidade, uso de chaves falsas, contrato falso. Daí o nome adultério dado a quem profana o leito conjugal, como chave falsa introduzida em fechadura alheia.

A liberdade de amar

A liberdade de amar não é menos sagrada que a liberdade de pensar. O que hoje se chama adultério, há muito tempo se chamou heresia.

20 de setembro de 2010

"Você é uma mulher encantadora, e ter te 'encantado' me enche de alegria e vaidade porque percebo que estou vivo e  precisa ser especial para te tocar.
Além, dos momentos maravilhosos juntos, você me devolveu o gosto pela leitura clássica, pela poesia, pelo debate e isto é impagável.
No início achei que não íamos passar disto, mas bastou um momento perto de ti para ver que poderia acontecer mais...
Bem, ainda tenho muita coisa pra te dizer, queria muito conversar..."

Presente

Porque você...está entre as melhores coisas que aconteceram este ano; me desperta de todas as boas maneiras possíveis; me desarma mesmo achando que isso é coisa difícil; faz com que eu me sinta viva, muito viva, vivíssima. 
Ter conhecido você foi um presente, um belíssimo presente...

Saudade

Que saudade, que vontade...Vontade de ter, de ser tua, de te ter dentro de mim, de ser completa, de ser plena e ser feliz como sou em teus braços, em teus abraços...Necessidade do teu corpo, do teu toque, do teu beijo, dos teus lindos olhos castanhos, dessas mãos que me buscam, desse corpo que encaixa, dessa boca gostosa que é sempre tão mais gostosa colada à minha...Vontade, muita vontade...tanto desejo...foi curiosidade, virou vontade e agora é necessidade pura de ter mais de tudo isso.
Teu olhar que parece coberto por um véu;

Reflete a indolência e a palidez do céu.

(Azul, cinza ou verde?) Teu olhar misterioso

Pode ser ora cruel, ora sonhador ou amistoso.

Obrigada

Obrigada.

Pelo cd, pela tarde, pela conversa, por me fazer falar (eu precisava).
Foi bom (re)ver você, de pertinho, como eu sempre gostei.
Que essa coisa, que ainda não tem nome, dure em nós; é bom ter você por perto.

Vulcão

"Tua tristeza tem haver com os turbilhões interiores que não deixas aflorar? Que como vulcões cheios de lava vão aos poucos esfriando até dar a certeza que a erupção não vai acontecer, e que a existência do vulcão deixa de ter sentido por que sem a erupção deixa de ser vulcão?"
"Já nem sei o que dizer...mas está tudo virando somente palavras..."

Exceções

Sempre fiz exceções pra você, isso também não faz meu gênero...Considero você um desvio na retidão dos meus caminhos...

Azul-corvo

Esqueceria, antes, seu telefone, seu endereço, seu próprio nome, o som da sua própria voz, mas não aquilo. Quando o inimigo avança, recuamos, e quando precisamos recuar às vezes tropeçamos em nós mesmos.
Não esqueça que foi a palavra que nos trouxe até aqui...
O que você quer além de palavras? O que você oferece além de palavras? Acho maravilhoso que entre encontros e desencontros ainda tenhamos palavras...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

(Des)Empregada II, a traição


– Alô?

– Eu queria falar com a Silmara.

Seguem-se dois minutos de conversa. É de um certo RH, pedindo referências sobre minha ex-empregada, aquela que pediu as contas. Como num interrogatório, respondo às perguntas com ‘sim’ ou ‘não’. Sou a ré. Condenada, talvez, por não ter aumentado o salário da ex-ajudante e ter tapetes demais. Meu desejo, porém, é abrir o coração com a moça do outro lado da linha. Chorar as pitangas. Lavar a roupa suja (opa). Contar como anda a vida depois da saída dela. Desabafar que tenho pensado em mudar minha cama para a masmorra da área de serviço, para ficar mais prático. “Você sabe o que é desencardir vinte e oito meias por semana?”. Em vez, recolho-me à condição de ex-patroa, cuja função, agora, é fornecer subsídios para a nova carreira da ex. Ao final da ligação, tasco a pergunta:

– De que empresa é?

– Da padaria tal.

Então é isso. Vou ser traída com o padeiro.

Conheço o lugar. E logo começa o devaneio: chego ao balcão e peço meia dúzia de pãezinhos. Três moreninhos e três branquinhos, para agradar os gregos e os troianos do meu lar. Espicho o olhar e reconheço a cabeleira, apesar da redinha. É ela, ajeitando na cesta os pães recém-saídos da fornalha. Sou fina, cumprimento. “As crianças, como vão?”. Emendo: “Veja também umas broinhas, por favor? A mocinha nova lá em casa a-do-ra!” – é meu inocente blefe. Ela entrega o pacote com os pães, ainda quentes, por cima do balcão. Faço questão que note minhas unhas, feitíssimas, simulando distância de qualquer tanque (ela não sabe, mas comprei luvas de látex). Despedimo-nos com polido afeto, e no som ambiente da padaria começa a tocar “I will survive”, da Gloria Gaynor. Na tela aparece “fim”, junto com os créditos do meu curta-metragem imaginário. Não sei porque não fiz cinema na faculdade.

E se eu revelar certas coisas sobre o perfil da ex? Não, isso não. “Amai-vos uns aos outros”, ensinou Jesus. Que, por certo, não conhecia as empregadas domésticas quando proferiu isso.

Declaro minha inveja de quem tem a mesma empregada há vinte anos. A que é convidada para os batizados dos filhos de quem, um dia, ajudou a trocar as fraldas. A que ganha presente de Natal até da madrinha do patrão. Aqui, elas mal completam o primeiro ano e já dão o pinote. “A casa é muito grande, Dona Silmara”. “Muito gato, Dona Silmara”. “É pouco tempo para fazer tudo, Dona Silmara”. “A senhora paga pouco, Dona Silmara”. Os opostos – muito e pouco – não as atraem. E a Dona Silmara compreende tudo. Só não compreendo como elas conseguem passar uma camisa em menos de trinta minutos e manter os Tupperwares organizados no armário.

As compadecidas vizinhas me param na rua, “E aí?”. Finjo serenidade, demonstro paz interior. Na realidade, tenho encarnado a Rainha de Copas, como na história da Alice, quando percebo vestígios de Nutella na cortina:“Cortem-lhe a cabeça!”

Nem tudo são trevas, porém. Gosto da casa vazia, da ausência de corpos estranhos zanzando na minha intimidade. De acordar sem o ronco do aspirador de pó e tomar café-da-manhã na cozinha sem trilha sonora sertaneja. Mas meu pão com manteiga jamais será o mesmo.

Continuo a entrevistar mais candidatas, e nada. De qual crise o noticiário fala? Só sei das minhas: de nervos, identidade e alergia ao Veja Multiuso.

Paciência, é preciso tê-la. Na vida, nem tudo é Perfex.

Disponível aqui ó.
Os livros têm os mesmos inimigos que o homem: o fogo, a humidade, os bichos, o tempo e o próprio conteúdo.
As pessoas são como páginas de livros, as vezes nós passamos uma sem querer e esquecemos, logo depois percebemos que o nosso contexto não faz mas o mesmo sentido de antes!
Eu escrevo o meu nome nos livros que compro apenas depois de os ter lido, porque só então posso dizer que são verdadeiramente meus.
Quero mesmo rever você. Ver, tocar, sentir...
Tenho saudade. Saudade do que você faz comigo: vida, riso, prazer, satisfação...saudade dos momentos bons que dividimos; toda essa coisa de cada um levando um pouquinho do outro, essa troca que não tira, e sim...completa. Sinto falta.
Que estranho estar do outro lado da mesa quando já estivemos lado a lado na mesma cama; quando você já esteve, não só ao lado...e sim, dentro. Você está. Sempre.
Preciso vê-lo...preciso tê-lo...
Saudade. Com todas as definições aurelianas cabíveis.
;);)

Não é tão simples

Eu ainda não sei. Nada do que é comum parece adequado. Amantes? Não. Nem por um significado nem pelo outro... Mas amizade também não define nossa relação, não é tão simples.
O desejo ainda existe, o carinho também...foi a situação que mudou.
"Não estás à margem, minha menina, mas estou travando batalhas e se ficar muito perto, sempre, pode ser atingida por estilhaços..."
"Que prazeres te permitirias comigo além de sexo?"
Eu não teria como não recorrer a uma explicação mística, é fatal...O que dizem da alma? Tantas coisas...quando coloquei "alma" na frase, pensei no que ía além da matéria, além do corpo e dos 5 sentidos...foi o desejei...foi muito pretensioso, eu sei...
Mas se você aceita a versão grega para alma isso também me satisfaz já que "psyché" tem diversos significados: sopro de vida, alento, alma, vida, ser vivo, pessoa, coisa amada, alma humana, entendimento, conhecimento, prudência, sentimento, coração, valor, caráter, desejo, inclinação, gosto e apetite e por aí vai...

Mudando

"Adoro tuas imagens em mutação. Sempre mudando, sempre mudando... A metamorfose..."
Ó atmosfera sedutora, ó mulher desenfreada!
Adorarei tua neve e de teu cabelo a geada,
E saberei tirar do inverno, esse pesadelo,
Prazeres mais agudos que o ferro e o gelo?

Codinome

"Hoje está sendo um dia em que estou procurando meu último helicóptero para me tirar de Saigon, codinome Jennyfer."
Eu desejo que desejes ser feliz de um modo possível e rápido,
desejo que desejes uma via expressa rumo a realizações não utópicas,
mas viáveis, que desejes coisas simples como um suco gelado
depois de correr ou um abraço ao chegar em casa,
desejo que desejes com discernimento e com alvos bem mirados.

Mas desejo também que desejes com audácia,
que desejes uns sonhos descabidos
e que ao sabê-los impossíveis não os leve em grande consideração,
mas os mantenha acesos, livres de frustração,
desejes com fantasia e atrevimento,
estando alerta para as casualidades e os milagres,
para o imponderável da vida, onde os desejos secretos são atendidos.

Desejo que desejes trabalhar melhor, que desejes amar com menos amarras,
que desejes parar de fumar, que desejes viajar para bem longe
e desejes voltar para teu canto, desejo que desejes crescer
e que desejes o choro e o silêncio, através deles somos puxados pra dentro,
eu desejo que desejes ter a coragem de se enxergar mais nitidamente.

Mas desejo também que desejes uma alegria incontida,
que desejes mais amigos, e nem precisam ser melhores amigos,
basta que sejam bons parceiros de esporte e de mesas de bar,
que desejes o bar tanto quanto a igreja,
mas que o desejo pelo encontro seja sincero,
que desejes escutar as histórias dos outros,
que desejes acreditar nelas e desacreditar também,
faz parte este ir-e-vir de certezas e incertezas,
que desejes não ter tantos desejos concretos,
que o desejo maior seja a convivência pacífica
com outros que desejam outras coisas.

Desejo que desejes alguma mudança,
uma mudança que seja necessária e que ela não te pese na alma,
mudanças são temidas, mas não há outro combustível para essa travessia.
Desejo que desejes um ano inteiro de muitos meses bem fechados,
que nada fique por fazer, e desejo, principalmente,
que desejes desejar, que te permitas desejar,
pois o desejo é vigoroso e gratuito, o desejo é inocente,
não reprima teus pedidos ocultos, desejo que desejes vitórias,
romances, diagnósticos favoráveis, mais dinheiro e sentimentos vários,
mas desejo, antes de tudo, que desejes, simplesmente.
Sendo assim, mesmo gostando um do outro e apreciando a mútua companhia, viam-se com menos frequência que se vivessem a quilômetro de distância. Quando estavam juntos, falavam, principalmente, de livros, poesia, peças que haviam visto, programas de televisão, raramente sobre pessoas.
Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.
Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.
"A minha calma conflita com tua ansiedade e impaciência..."
Sabe quando bate uma tristeza tão sem explicação que a criatura fica ainda mais triste por estar triste sem motivo justificável? Pois é...
Ora miro a lua (que está linda), ora o teto da sala (que nem é lá essas coisas...). Nem tive a audácia de ir à aula; queria mesmo era ter ido beber alguma coisa e falar bobagem...
Você adora um desafio, um 'não' pode ser muito atraente; mas, fazer tipo não é a intenção...fui honesta quando disse que não acho correto, mas não fique me (a)tentando que eu também não sou de ferro...
É difícil seguir em frente quando você não tem certeza do rumo. Não me incomodo com a dúvida, só com a falta de paixão...

Você desperta todos os meus sentidos.
Os seis, pra ser mais específica...
A informática me distanciou dos livros, não da leitura.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Minha menina tem os olhos azulados e vastos como tu, iluminados como tu, Noite intensa!
Os seus fogos são cismas de paixão intensa, que tremulam ao largo voluptuosos ou castos.
Ouvindo Caetano agora. A música PETER GAST lembrou você. A primeira parte pra ser exata. Constou num LP chamado UNS, lançado em 1983.
Muitas coisas boas surgiram em 83: inclusive eu.
=D=D

Dupla delícia

O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
E é porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. 
É porque sempre tento chegar pelo meu modo. 
É porque ainda não sei ceder. 
É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria e não o que é. 
É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele.
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar.
Ó vasta lã de carneiro ondulante até a cintura!Ó cachos! Ó perfume cheio de volúpia e denso! Êxtase! Para encher esta noite a alcova escura das lembranças dormindo na tua cabeleira pura, quero agitá-la no ar como se faz com um lenço!
Porque eu me imaginava mais forte. 
Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: 
pensava que, somando as compreensões, eu amava. 
Não sabia que somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E uma relação bonita, que eu quero preservar e deixar crescer. Imagino que ele também. Mas fica complicado, solitário, assim à distância.

A chave da casa

Era uma alegria grande, imensa, gigantesca, mal cabia no meu corpo pequeno. Mas era uma alegria misturada com uma dor antecipada, como se eu previsse o nosso futuro e percebesse no seu olhar toda a felicidade e toda a tristeza que me aguardavam.
O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam. Verdade maior.
Eu quero desaprender para aprender de novo. 

Raspar as tintas com que me pintaram. 

Desencaixotar emoções, recuperar meus sentidos.

Flores Azuis

Ele nunca soube explicar o que acontecera. A verdade é que não lembrava, não lembrava, dissera à mulher, ela não disse, mas estava claro que nunca o perdoaria. E nunca o perdoou. As mulheres podem ser terrivelmente rancorosas, ele concluiu.

Três traidores e uns outros.

Mas eu sou assim, sempre tive de impor limites ortodoxos a meu interior desandante.
As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.
Gosto muito de você gosto muito de você gosto muito de você sem pausas. Aos caminhos, entrego o nosso encontro e se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia. Da maior importância, meu bem. That’s it! Esteja bem. Queira estar bem. Como se fosse verdade, um beijo.
Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura.
Pelas verdades banais 

Pelas mentiras brilhantes 

Já esqueci esse rosto antes 

Mas agora ao relembrar 

Quero te encontrar 

Com as mesmas primeiras palavras 

Dos novos amantes.

O Sucesso consiste em não fazer Inimigos

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra número 1:

Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.

Regra número 2:

A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3:

Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é! A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.



Muito cuidado ao tentar prejudicar um colega de trabalho; Amanhã ou depois você pode depender dele para alguma coisa!

Portanto, profissionalmente falando, e "pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm “boa memória”.

Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem consequências.

Sinto-me terrivelmente vazio. Há pouco estive chorando, sem saber exatamente por quê. As vezes odeio esta vida, estas paredes, essas caminhadas de casa para a aula, da aula para casa, esses diálogos vazios...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A delicadeza

No momento mais difícil da dor, achamos que a ferida permanecerá viva para sempre. E, então, numa manhã qualquer, nos surpreendemos aos constatar que já não sentimos aquele peso terrível.
Porque eu, 
só por ter tido carinho, 
pensei que amar é fácil. 
É porque eu não quis o amor solene, 
sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão 
e a transforma em oferenda...
Eu só empresto livros para quem tenho certeza
de que os ama tanto quanto eu, e quando sei
que serão lidos num prazo razoável.
Se não há intenção de me devolver logo,
estabeleçam um resgate: eu pago.
"Palavras são sempre pequenas para descrever sensações, mas se tem algum paraíso é aqui; quando se encontra alguém que consegue deixar teus sentidos em nível máximo. Tenho confiança na minha entrega a você, e você consegue sugar minhas energia por cada poro da pele...Não sei se consigo o mesmo de você. Estavas linda de tranças, com vestido primaveril e as sandálias romanas...Quando estou dentro de ti, tenho vontade de estar inteiro, o corpo inteiro..."
Limites? Acho que ainda é você quem mais se limita...a mim parece que você ultrapassou muitas barreiras com o seu conhecimento, modo de vida, trabalho...mas é de um liberdade contida; não chega a viver em gaiola...um viveiro, talvez ;)

12 de Fevereiro de 2011

Hoje está sendo tão maravilhoso quanto você desejou que fosse, pude rever muita gente que foi, e é, importante pra mim nos últimos tempos; pena que você não estava lá...você sabe que teve muito significado pra mim, me fez ver muita coisa por outro ângulo...chego aos 28 com uma mente diferente e isso vale tanto! Obrigada!
Ai, ai, ai...lá vem você com perguntas difíceis. Mas você não se entregou antes, porque se entregaria agora? O que vivemos na cama foi ótimo, era de uma urgência doce, mas sempre faltava algo...algo que também ainda não tem nome. Eu te buscava, eu te queria...e não era só corpo; nossas afinidades são muitas, o que tornava tudo tão melhor, mais bonito...

Ainda preciso encontra um nome que explique isso. ;)

A menina que roubava livros

Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito.
Você transformou em palavras muitas coisas que incomodavam...causou uns rebuliços em mim.
"Estava pensando em como as misturas de raça ficou bonita em você..."
É possível acariciar as pessoas com palavras.

Madame Bovary

Ele obedeceu, mas a violência do seu desejo protestou contra o servilismo de sua conduta e, por uma espécie de hipocrisia ingênua, entendeu que aquela proibição de vê-la era para ele como que um direito de amá-la.
"Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio", sabe quem disse isso? Não, pra variar, não foi Caio F...foi Freud...ele devia saber que você viria por aí...
Há pessoas que fazem diferença em nossa vida, que nos ensinam coisas boas, necessárias...e eu sou grata por isso, a ti e à vida que te trouxe até aqui. Isso remete à música Monalisa, de Jorge Vercilo, na parte que diz "tudo que se foi vivido me preparou pra você"...é que penso que nos conhecemos num momento bom...um pouco antes ou depois, fatalmente teria dado em 'coisa nenhuma'...mas deu e deu bem certinho...tem dado.

Medo de Voar

Quanto mais eu berrava minha paixão, tanto mais ele esfriava. Quanto mais eu me arriscava para estar com ele, menos ele se prestava a arriscar-se em minha companhia.
"Eu só desejo ter desejo..."

Desonra

Era um macho. Sempre que aparecia alguma cadela pela vizinhança, ele ficava excitado, incontrolável, e com regularidade pavloviana os donos batiam nele. A coisa continuou assim até o pobre do cachorro não saber mais o que fazer. Quando sentia o cheira da cadela, corria pelo jardim com as orelhas baixas e o rabo entre as pernas, ganindo, tentando se esconder. (...) Era uma coisa tão ignóbil que eu ficava desesperado. Acredito que se possa castigar um cachorro por uma coisa como roer um chinelo. O cachorro aceita a justiça de uma coisas dessas: uma surra por um chinelo roído. Mas desejo é outra história. Nenhum animal aceita uma justiça que castiga porque você obedeceu seus instintos. (...) Não, não é essa a moral. O que era ignóbil nesse caso era que o cachorro começou a odiar a própria natureza. Ele nem precisava mais apanhar. Ele mesmo já se castigava. Chegou a um ponto que era melhor matar logo o coitado.
Eu sempre achei que o amor, que o grande amor, fosse incondicional. Que quando houvesse um grande encontro entre duas pessoas, tudo pudesse acontecer. Porque se aquele fosse o grande amor, ele sempre voltaria triunfal. Mas nem todo amor é incondicional. Acreditar na eternidade do amor é precipitar o seu fim. Porque você acha que esse amor aguenta tudo, então de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo. Um grande amor não é possível e talvez por isso, é que seja grande, para que nele caiba o impossível.

A tristeza é feia e quer casar [Silmara Franco]

Está no dicionário: Tristeza: [Do lat. tristitia.] S.f. 1. Qualidade ou estado de triste. 2. Falta de alegria. 3. Pena, desalento, consterna...