Homens gostam de se gabar que possuem 23 bilhões de neurônios enquanto a mulher possui "somente" 19 bilhões, 4 bilhões a menos.
Consideram este fato, comprovado cientificamente, um sinal de superioridade.
As mulheres respondem imediatamente, que não faz a menor diferença, no que elas estão absolutamente corretas.
Do ponto de vista da seleção natural, não há como a natureza selecionar mulheres "burras" e homens "inteligentes".
Ambos os sexos tinham que ser igualmente espertos para fugirem dos predadores nos primórdios, na África.
Mulheres compensam esta diferença processando a informação de forma diferente.
Homens pensam seqüencialmente, etapa por etapa, logicamente trilhando o caminho da racionalidade, comparando fatos com regras pré-estabelecidas.
Suas conclusões dão do tipo “sim-não”, “certo-errado”.
Mulheres raciocinam em paralelo, avaliam dezenas de variáveis simultaneamente, suas conclusões são do tipo “melhor-pior” ou uma simples sensação visceral de certeza da conclusão.
Por isto, dizem que as mulheres são “intuitivas”.
Elas processam informação mais rapidamente, são mais abrangentes, mais holísticas.
Ou seja, mulheres são paralelas, homens são seriais.
Recentemente, um estudo descobriu que as mulheres possuem 13% mais sinapses do que homens, o que compensa a diferença e muda a forma de pensar.
Homens têm mais neurônios, mulheres têm mais sinapses.
Talvez seja por isto, que as mulheres conseguem cuidar de 20 coisas ao mesmo tempo.
São excelentes enfermeiras, mães de 5 filhos, administradoras de equipes, administradoras de escolas, hospitais e associações, onde ninguém fica quieto um minuto.
Homens adoram gerenciar planos, números e orçamentos que precisam ser obedecidos.
Por serem seriais e lógicos tendem a ser arrogantes e donos da verdade, mesmo estando errados.
Mulheres, por serem paralelas, sempre sofrem a incerteza da dúvida, mesmo estando certas.
São inseguras sem razão.
Suas conclusões são corretas, mas não seguem a lógica masculina serial.
Homens tendem a ver tudo preto ou branco, esquerda ou direita.
Mulheres tendem a ver o cinza, são muito menos dogmáticas e mais conciliatórias.
Homens arriscam um tudo ou nada com enorme facilidade, mulheres tendem a procurar a opção mais segura.
Numa briga de casal, homens discutem causa e efeito.
Mulheres discutem sentimentos e emoções, ambos de acordo como seus cérebros processam informações.
Um dos problemas desta teoria é que não sabemos exatamente como funciona o cérebro paralelo.
A maioria dos estudos neurológicos tem sido feita em cérebros de soldados mortos em combate, não em cérebros de mulheres.
Na realidade, ambos os sexos são seriais e paralelos e o que estamos sugerindo, para uma reflexão mais aprimorada por cientistas, é que talvez os homens tendem a ser mais seriais, as mulheres tendem a ser mais paralelas.
Estas características, às vezes, são descritas erroneamente como cérebro direito e cérebro esquerdo.
O lado do cérebro não tem nada a ver com estas diferenças.
A verdadeira explicação não é o lado, mas sim se está sendo processado pela parte do cérebro que é paralela, ou a parte que é serial.
Se esta teoria for correta, e está longe de ser aceita, explicaria porque é tão difícil a comunicação entre os sexos.
Homens ficam num canto falando de dinheiro, mulheres do outro falando de emoções.
Para diminuir esta distância, mulheres teriam de tentar explicar suas conclusões de forma mais serial. Homens deveriam escutar mais os sentimentos (paralelos) das mulheres e falar com analogias e cenários e não com deduções lógicas.
Na medida que o mundo se torna cada vez mais complexo, exigindo o processamento de centenas de variáveis ao mesmo tempo, aumentam as vantagens competitivas das mulheres sobre os homens.
Já se falava que este milênio seria das mulheres, e hoje mais mulheres se formam em administração de empresas do que homens.
Seu próximo chefe tem muita chance de ser uma mulher.
Quase tivemos uma presidenta em 2002, esperem para ver 2006.
Portanto, não são as mulheres que possuem 4 bilhões de neurônios a menos, são os homens que precisam de 4 bilhões de neurônios a mais, para processarem as mesmas informações.
Lilian e Stephen Kanitz.
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