Através dos seus profundos olhares,
Dôo a minha ilusão e ternura a todos eles.
Como bem disse outrora,
Jamais encontrarei palavras tão exatas,
Tão lúcidas, lúdicas, reveladoras,
Tão bem empregadas na magia do escrever.
E me olham incessantemente,
E me pedem e me fazem perder
Entre o sono e o sonho,
Entre as idéias e os ideiais,
Entre o espelho e o infinito...
Perco-me entre palavras não ditas
E serenos anseios por tudo que não se traduz.
Divago sobre a minha existência.
Menino-homem que reconheceu na primavera dos nós
A face daquilo que nunca existiu.
Meus/seus acasos antes estão nas minúcias do respirar,
do conhecer ponta por ponta, nó por nó.
Fábrica da pureza, porto desejado,
Cá estamos, desvendando a lógica do infinito.
Revele-me tudo ainda que tem a dizer:
Decifrarei apenas pela cor e pelo tempero.
Juro que serei do porvir
[não pretendendo mais ser breve]
Sou todo ouvir...
Disponível aqui ó.
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