Não era simplesmente por amar lê-los.
Sim, amava.
Amava, todavia, mais forte e irresistivelmente as páginas, as letras enfileiradas, o cheiro do papel impresso. Amava-os por possuir, a posse que a encantava.
Era preciso que ela os possuísse.
Preciso e necessário.
Tê-los ao redor, encarando-a, empilhados como que aguardando paciente pela escolha.
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