Lembro-me da tua fúria, anjo ciumento, quando me encontraste conversando placidamente com a rapariga de corpo de manequim, afinal nada tresmalhada.
- Não vês que essa mulher te usou?
Usou-me, sim, Sininho, como eu usei a ela, como nos usamos todos. A vida consiste nisso mesmo: em que nos usemos, da melhor maneira que pudermos. Usei-te eu como devia? Porque me sobras tanto, ainda?
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