Então, que não se arrependa.
Da gente.
Do que fomos.
De tudo o que vivemos.
Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos.
Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais.
E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida.
E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida.
Que você nunca mais deixe de pensar em mim quando for a Londres, escutar Dream’ Bout Me ou ler Nick Hornby.
E, por fim, que você continue a dançar na sala.
Para sempre.
Mesmo quando eu não estiver mais olhando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário